LUX FERRE LYRICS
album: "Excaecatio Lux Veritatis" (2015)
1. A Luz Ofuscante Da Verdade2. Não Há Salvação
3. A Lenta Adaga Da Morte
4. Caos No Meu Sangue
5. Canção Da Loucura
6. Miséria
7. Mundo Das Sombras
8. Sob O Véu Da Ignorância
1. A Luz Ofuscante Da Verdade
Ofuscados pela tua Luz
Seres contorcem-se perante ti
Grandiosidade inegável
Daquele caído nas trevas
Sabedoria e liberdade
Elimina os fracos que rastejam
Perante os teus pés
Sente o calor da vida
Absorve o frio da morte
Cego pela Luz da sabedoria
Envenenado pelas trevas eternas
Terror que se sente mas não se vê
Raios negros aquecem o solo
Queimam a natureza selvagem e pura
A paisagem pega fogo
As chamas alastram
Limpam, purificam
Só restam as cinzas
As sementes de uma nova era
Chovem como sangue
São do meu sangue
São do teus sangue
Durante a criação
O plano infinito da criação
Onde tudo é finalmente belo
Os frutos caem para o céu
Consumidos pelo vazio da existência
2. Não Há Salvação
Desgraça acumulada
Portador de todos os males
Maldições imensas
Alimentam a minha força
Cada dia
É tudo igual
Cada noite
Desprovida de sentido
Despedaçado sou um só
Um mal que nunca acaba.
Procura a Luz, a tua saída
Agarro a tua fuga
Absorvo a tua razão de ser
Sem esperança. De joelhos
Vês o teu reflexo
Sou eu
Pois aquilo que havia em ti
Está agora fechado
A verdade está oculta em mim
Só pedes que acabe rápido
O limite ainda está longe
O pior sou eu
O pior anda está para vir
Não te resta nada
Não há Salvação
3. A Lenta Adaga Da Morte
Rancor
De sangue a ferver
Raiva
Sinto a força da Luz
Erguido
Sou invadido pelas trevas
Raios de dor
A nascente deste fluido
Corta
Neste rio vermelho
O qual devo atravessar
Daqui regarei a cultura
Espalharei a morte e a doença
Incurável
De pinhal na mão a sangrar
Festim para os meus olhos
Com riso louco vou delirar
Sacrifício lento e frio
O aço corta a carne~
Planto a semente
Alastra
Visão turva
Vejo o solo a florescer
Nascem pilares de pedra
Sangram sem parar
Céu vermelho
Engolido pelo oblívio
A minha morte aproxima-se
No seu esplendor
Para Teu triunfo
4. Caos No Meu Sangue
Maldição das trevas
Asas de Lúcifer
Caí para um abismo
Para mais tarde arder
O meu caminho é feito com fúria
Destruição voraz
Elevo-me no ar
Ofusco até cegar
Observo e Manifesto
Arde
Sente o calor
Não sabes o fim que te espera
O meu sangue ferve e anseia
O Caos e o Prazer
Expludo de raiva
Uma onda de devastação
Ergo-me brilhante
Visão omnipresente
Caos no meu Sangue
Criação do Mal
Do Espírito criado carne
Observo e Manifesto
Olhar penetrante
Ilumino, crio razão
O meu coração, centro do meu ódio
Do meu coração, sangue purificador
O meu coração, centro da razão
Do meu coração, sangue iluminado
Do Espírito criado carne
Observo e Manifesto
Olhar penetrante
Caos no meu sangue
Prefiro perder-me no Caos
Prefiro a dor da liberdade
Ela está dentro de mim
Ela está dentro de ti
5. Canção Da Loucura
Onde estou?
Que se passa?
Escuro, frio, nu
Quero Luz
Quero o Sol
O calor da vida
Arrancado do berço
E agora com as minhas fezes
Ah!
Mas que alívio
Afinal foi isto que desejei
Aqui ao abandono
Prefiro assim
Prefiro a solidão
A podridão e a morte
(A tua morte)
6. Miséria
Vamos abraçar
A desgraça que me faz sorrir
A podridão desta vida
Jornada que nos leva à loucura
Insuportável ideia de ser
Passo eterno para o abismo infinito
Atira-me! Empurra-me!
Faltam-me as forças
Não sei… não sei se consigo aguentar
Miserável existência
Queda eterna num abismo sem sentido
Destruir aquilo por que tanto lutei
Miséria, o fundo, ao qual cheguei
Desespero
Agarra a Luz
Lúcifer, levanta-me
Nunca pensei
Que a Luz estivesse escondida
Nunca temi
Que me fosse abandonar
Estou perdido neste labirinto
Estou exausto, sem forças para continuar
Imundo, afundado em mim
Cheio de rancor, ódio transpirado
Nunca pensei
Que a Luz estivesse escondida
Nunca temi
Que me fosse abandonar
Estou perdido neste labirinto
Estou exausto, sem forças para continuar
Miserável existência
Queda eterna num abismo sem sentido
7. Mundo Das Sombras
Sempre longe, sempre distante
O caminho é feito sem percalços
Passam por mim, sou irrelevante
A minha companhia, é a minha sombra
Mas ela tem vontade
Quando eu não olho
Um movimento foi tudo
E não foi nada
Sem vontade, controlado
Sem coração
O sol nunca me ofuscou
A lua nunca me tocou
(a porta para a realidade abriu-se)
Frio…
Mas afinal quem sou?
Qual a minha vontade?
Caio no esquecimento
Arrastado pela lama
Empurrado para as pedras
Fazendo de casa o negro asfalto
Sem hipótese sou puxado!
Não quero! Basta!
Caio no esquecimento
Arrastado pela lama
Empurrado para as pedras
Fazendo de casa o negro asfalto
Na ausência da Luz sou livre
Ninguém me vê ou controla
No meu espaço afogado
Sou a noite
Sou o medo
Sou a sombra
8. Sob O Véu Da Ignorância
Sede, a terra tem sede, está seca e fraca
Chove mas não molha, não cresce nada
Não me lembro de ser diferente, sempre
Foi assim
Sem vida, sem futuro
Sou filho dos restos do mundo
Sem essência, sem uma crença
De visão obscura e enevoada
De olhos fechados vejo o mesmo
Pesadelo sem princípio e sem fim
Circulo infinito onde nada existe
Estarei fechado no meu mundo?
Sou eu que estou isolado, cego?
Afastado da Luz
A Luz da Sabedoria
Longe da Luz
A Luz que tanto quero chegar
É isto que tenho como recompensa?
Aquilo que falam?
A eterna desolação
A maldição que caiu sobre mim
O véu da ignorância e da podridão
Sob o véu da ignorância e podridão
Não há sementes para plantar
Não há frutos para colher
Tudo acaba e começa aqui nesta terra
Nesta certeza que tudo são cinzas
De visão obscura e enevoada
De olhos fechados vejo o mesmo
Pesadelo sem princípio e sem fim
Círculo infinito onde nada existe
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