MIASTHENIA LYRICS
album: "Legados Do Inframundo" (2014)
1. Deuses Fúnebres2. Saga Ao Xibalbá
3. Entronizados Na Morte
4. Sacerdote – Jaguar
5. Tok'yah
6. 13 Ahau Katún
7. Senhores Do Mitnal
8. Legados Do Inframundo
9. Onde Sangram Pagãs Memórias
1. Deuses Fúnebres
A saga ao Xibalbá
Ao estado primordial
Império do Medo
Dos deuses da morte
Seres disformes
De fetos e larvas
Santuário sagrado
Forças do Popol Vuh
Submundo nos ciclos do tempo
Inframundo da alma
Mitnal
Hum camé
Vucub Camé
Kisin
Ah Puch
Xiquiripat
Cuchumaquic
Chamiabac
Chamiaholom
Alhalmez
Ahatacob
Ixtab
Hunahpú
Ixbalanqué
Tok'yan
Enfermidade e caos
Dor
Vida e morte
Escuridão e atos de decapitação
Legados do Inframundo
Xibalbá
2. Saga Ao Xibalbá
No livro sagrado dos mortos está escrito esta saga ao Xibalbá
Cortejos fúnebres aclamam sua última viajem ao reino da escuridão
Kinich Ahau te espera para a travessia, guiando o trajeto dos mortos
"A lua e o vento
A noite e o dia
Tudo caminha, tudo passa
Todo sangue chega ao lugar do seu repouso
Assim como todo poder chega ao seu trono
(Profecias de Chilam Balam de Chumayel)
O reino da morte tem seu triunfo
Destinos selados
Presos no tempo
Caminho sagrado que marca seu destino ao santuário sagrado da morte
Kinich Ahau me acompanhe desta saga
Contemplando a outra margem do rio
Sua morada inframundo
A saga ao Xibalbá
Ao estado primordial
Império do medo
Dos deuses da morte
Tudo caminha
Tudo passa
Ao santuário sagrado da morte
Kinich Ahau!
3. Entronizados Na Morte
No inferno agora caminham
Abandonados
Vendo o terror
Marcados pela dor
Com honra e fúria me ergo
Na descida ao Xibalbá
Tudo passa em ciclos infernais
A vida e a morte
A profunda dor da morte
De um punhal cravado no peito
Tudo passa
Criaturas disformes
Rostos de pavor
Seres doentios em profunda encantação
Ossos que se movem em profunda danação
Para além do rio de sangue
Nos caminhos de Akbal
Olhares insanos
Perdidos na escuridão
Segredos primordiais
Cravados nas rochas do templo
Santuário da morte
Forças telúricas e primordiais
Ixchel em transe celebra
Sacrifícios de sangue
No templo da morte
Em frenética dança ritual
Regentes do inframundo
Submundo nos ciclos da morte
Minha voz
Seu grito no tempo
Transporta sua dor
Vejo o Sol percorrendo as entranhas da terra
Expressões de augúrios
Diante o Jaguar
Renascemos a cada Lua
Como heróis ancestrais
Reis do Sol
Entronizados na morte
4. Sacerdote – Jaguar
Guardiões do inframundo
Correndo de volta ao templo
Guardando segredos primordiais
Resistência ancestral
Em ritos fúnebres no templo da morte
Sacerdote jaguar celebrando deuses da morte
Libertando a alma do templo
Libertando seu grande espírito
Lealdade na escuridão
Evocando mortos em transe
Guiando seus passos para além do inframundo
De volta ao Mitnal
Ao ventre da deusa
De fetos e larvas
De mortos esperando renascer do inframundo
Metamorforses espirituais da morte
Sublimes estágios de renascimento
Akbal guia do jaguar
Akbal corre em minhas veias
Unindo mundos opostos
Potências celestes
A alma dos mortos aos ancestrais
Chave do renascimento do mundo dos mortos
Forças ctônicas
Ritos telúricos
5. Tok'yah
Na escuridão do inframundo
Ilumino a ultima pirâmide
Guardando mistérios pela eternidade
Não há fins nas distâncias que devo percorrer
Por toda parte irei procurar a nossa honra
Legado
Tok'yan!
Guerreiros da morte
Renegados sacrifícios de sangue
Tok'yan!
Milícias em fúria marcham em busca de sangue
Na escuridão do inframundo
Ilumino a ultima pirâmide
Guardando mistérios pela eternidade
Punhais manchados de sangue nas mãos de guerreiros austrais
Corações ainda pulsam
Nossa honra, legado
Sofro com profecias de um mundo decadente que com honra e fúria chegou ao seu fim
Guiado por Ixtab ao Yaxcha
Forças do inframundo, ao autosacrifício
Guiado por Ixtab ao Yaxcha
Sofro!
Mas as sementes da antiga sabedoria brotam do inframundo
Das profundezas da angústia humana
Do inframundo da alma
Tok'yah! Xibalbá agora reina em toda parte
Xibalbá agora é parte de mim
Tok'yan!
Meu coração esta firme!@
Fiel ao pacto de sangue
Autosacríficio
A libertação
Seu mundo nos braços de Ixtab
Nos ramos da árvore sagrada
Nas seivas da morte
Xibalbá agora reina em toda parte
Xibalbá agora é parte de mim
6. 13 Ahau Katún
Profecias do último Katún. Hieróglifos sagrados do templo. Prenúncios do fim, reinados da morte.
Ameaça de seres Bacabs que sustentam o firmamento. Triunfos de Akabich Ahau, a face da noite.
Deuses do Sol, antigos impérios em batalhas rituais. De além-mar vieram os Dzules, usurpar as glórias do templo.
Quebrar-se-á a face do Sol, rompendo ciclos de renascimento. Reinando forças estéreis em todo o inframundo. Sacrifícios de mortos letárgicos que aguardavam o renascimento. Para a glória de Akbal, aflição no mundo SUBLUNAR.
Lua e sol cairão, céu e terra desaparecerão. Manchando de sangue a alma do templo. Benção celeste eliminada.
O Chilam suplica aos deuses. Seu templo coberto de sangue, sinais de infortúnio, de injúria e escravidão.
Mortos que aguardam no limbo choram e não retornarão.
O Chilam no alto do templo contempla a morte. O décimo terceiro katún, a prisão de seus deuses.
Renascem os nove níveis do inframundo, afastando poderes celestes. Semeaduras ouvirão a morte do Chilam. Será o grande sono. Será o grande sono, mas a alma do templo voltará. A alma do templo voltará.
7. Senhores Do Mitnal
Mitnal, túmulo sagrado dos deuses da morte. Mitnal, visões cadavéricas,
pulsões da morte.
Senhores do Xibalbá, clamando ritos de dor, regendo destinos no
Inframundo.
Senhores do Xibalbá, jogando com a morte, soberanos infames no
Inframundo.
Mitnal
Kisin, enfermidade e caos. Ah Puch decapitando o Deus Sol.
Hun Camé, Vucub Camé, juízes supremos da morte. Xiquiripat, Cuchumaquic,
reúnem o sangue. Chamiabac, Chamiaholom, enfraquecem
seus corpos. Ahalmez, Ahatocob, a morte em seu caminho.
Regem os ciclos do tempo. Nascem, dominam e morrem, nos ciclos do
tempo, de infinitos renascimentos. Autos de decapitação, autosacrifício,
imolação, aos Senhores do último Katún, triunfos do Mitnal.
8. Legados Do Inframundo
Na odisséia mítica da morte
Minhas forças emanam dor
Espíritos wayob guiam minha jornada
Vejo Hunahpú e Ixbalanqué
Gloriosa jornada
Do inframundo ao zênite
Odisséia de heróis ancestrais
Corações leais
Forjados na dor
Habitam o meu mundo xibalbá
Vejo glifos cravados nas rochas
Cenas em embate sangrentos
Deuses decapitados
Corpos sacrificados
A serpente emplumada rastejando na escuridão
Honras a Kukulkán
Qequma Haa
Caminho das trevas
Xuxulim Haa
Ventos gélidos de pavor
Balami Haa
O jaguar caminha a meu lado
Zotzi Haa
Criaturas de sangue
Chayim Haa
Navalhas que cortam minha pele
Do início ao fim
Os cosmos primordiais
Só há mortos no caminho
Legados do inframundo!
Na escuridão
Minha honra e fúria se forjam
Minhas visões alcançam horizontes
Diante de tudo que vi
Morte
Dor e renascimento
Para sempre na escuridão!
Eu não quero sair
Eu não vou abandonar essa jornada
Vejo a grande árvore cósmica
Seivas do distante paraíso terrenal
Atravessando as esferas celestes
Nutrindo os filhos da morte
9. Onde Sangram Pagãs Memórias
Outrora corpos animados de homens comandavam os exércitos,
conquistavam as províncias, possuíam os tesouros,
saqueavam os templos.
Exultavam no seu orgulho, sua majestade, sua fortuna,
sua glória e seu poder. Elas são esvanecidas, estas glórias,
como as terríveis fumaças vomitdas pelos fogos infernais do Popocatépetl.
Nada, salvo algumas linhas de uma página,
para as fazer voltar à nossa lembrança!
(Netzahualcoyotl, Rei de Texcoco)
Há séculos seus campos estão em chamas.
Os meridianos sangram suas memórias,
enquanto seus filhos brincam em jardins de mentiras,
celebrando o vazio, cultuando símbolos inimigos.
Somos totens supremos
Cavalgando nos confins do limbo
Aclamando com orgulho...
Fazemos entoar rumores de guerra
Uma supremacia perdida
e nossa horda de seres invisíveis
Em êxtases animistas blasfêmicos
Somos a tragédia em suas veias
Correndo para nossa fortaleza na intensa floresta
Derramando poemas em lágrimas
Memórias ancestrais...
Nossos corpos estão adoecendo
E lá onde os nobres descansam
Brilha mais uma pálida constelação
De nossos sonhos e pesadelos...
Dançando com minha sombra
Movendo-se na escuridão
Extravasando a fragilidade humana...
Celebrando o invisível em cálices da morte
E rasgando os véus que encobriram sua beleza
Vejo-lhe agora desfigurada
A beleza em rios de sangue correndo de sua face
Nossa Era... Caos...
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